Texto de: Alexandre Paredes
Não é sobre o que a vida fez com você. É o que você faz com o que a vida fez com você.
Se fôssemos simplesmente produto do meio, o meio seria produto de quem? Se a sociedade nos corrompeu, quem corrompeu a sociedade?
Não importa se somos influenciados pela sociedade,
pela educação, pela família, pela religião, pela nossa herança genética, pelas
nossas condições sócio-culturais, pelas condições ambientais, pelos astros,
enfim: Sempre somos capazes de dizer sim ou não, de pensar e fazer diferente, ainda
que nossas escolhas nos custem caro.
Afinal, dentro de cada um de nós existe uma
sentinela chamada consciência. E ela sempre avisa quando o caminho que
resolvemos tomar não é bom, ainda que esse caminho seja o mais frequentado pela
multidão.
Nadar contra a corrente é sempre mais difícil.
Porém, seguir o fluxo da corrente, seguir o fluxo da maioria, seguir o fluxo
das más paixões é, na maioria das vezes, calar a nossa própria consciência e
semear a colheita indesejada obrigatória do porvir. E isso, a longo prazo, é
bem mais penoso.
Por isso é que Jesus nos alertava de que “a porta é
estreita” e “quão apertado é o caminho”, porque é preciso fazer grandes
esforços para não se deixar levar pela corrente e ouvir a própria consciência.
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