sábado, 19 de outubro de 2019

Multiversos

Poema de: Alexandre Paredes



Eu vejo multiversos de possibilidades, paralelos, infinitos
De sonhos alimentados, mas que nunca foram vividos
As diversas realidades de como eu poderia ter agido
Medos e ansiedades sobre um futuro que não aconteceu
Tantas leituras e verdades sobre o que alguém já escreveu
Quantas dores ressentidas sobre o que já se esvaneceu

Eu vejo tanta esperança no que ainda se espera
Tanta era de mudança e tanta mudança que já era
Muitos amanhãs desejados, revividos – ah, quem me dera!
Múltiplas vidas, espreitando escondidas, reunidas numa só
Estradas alternativas, nunca escolhidas, mas que sabemos de cor
Planos e desenganos que, com o passar dos anos, voltaram ao pó

Tantas rimas que criei, mas que daqui não fizeram parte
Quantos mundos eu gerei por meio de uma simples arte
São tantas coisas que senti, mas, por hoje, escolhi amar-te
Seres que habitam em mim, que nunca me deixam a sós
Que tanto lutam entre si, antes, durante e também após
Mas sei que dentro de mim, de ti, vive a melhor versão de nós


sábado, 5 de outubro de 2019

Terapias Vibracionais

Artigo de: Alexandre Paredes



Algumas pessoas não acreditam em determinadas terapias integrativas – como homeopatia, florais, Reiki, cristais, cromoterapia, acupuntura etc. – apenas pelo fato de que estas não se utilizam do paradigma tradicional da ação química ou da intervenção física, material.
Mas o que é matéria afinal? Do que ela é feita? De energia! A energia nuclear é a prova disso. Um átomo é energia condensada, vibração, partículas em alta velocidade em torno de um ponto, ondas, campo magnético.
Neste momento, seu coração está batendo graças a impulsos elétricos. O que são impulsos elétricos? Energia. De onde esses impulsos vêm? Do cérebro. E o que move o cérebro? A mente. O paradigma materialista não sabe o que é a mente.
Quando você escuta uma música que o comove até as fibras mais íntimas e o faz chorar ou sentir uma grande alegria, o que produz isso? Energia, por meio dos sons em harmonia, em determinadas frequências que se combinam e que vibram pelo ar até chegar aos seus ouvidos e o cérebro. E o que pensar de experimentos científicos realizados com plantas nos quais se concluiu que elas são sensíveis à música? E elas não têm ouvidos nem cérebro, mas, ainda assim, são sensíveis à música.
Na homeopatia, quanto mais dinamizada - ou seja, diluída com sucussão (movimento que acrescenta energia cinética) - uma determinada substância, mais profunda é sua ação. Em alguns países da Europa, onde vige a visão materialista (mas de um materialismo que parece desconhecer a natureza da matéria), medicações homeopáticas com potência (dinamização, diluição) acima de CH 12 (dinamização centesimal de Hahnemann, pai da homeopatia) não podem ser comercializadas, por não conterem mais nenhuma molécula da substância original, pelo entendimento de que, se não tem matéria, não poderia ter ação, o que é um engano.
 Isto significa dizer que uma medicação homeopática tipo de média potência, como Lachesis CH 200, por exemplo, não possui sequer uma única molécula da substância original, que é o veneno da surucucu. Então, como o efeito pode ser mais profundo em medicações homeopáticas de alta potência? É porque essas medicações carreiam energia, vibração, e quanto maior é a potência, mais sutil é a vibração, que alcança mais profundamente os níveis mental e emocional. Aqui no Brasil, a homeopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, sendo muito comum o uso de substâncias dinamizadas nas potências de CH 50.000, CH 100.000 ou mais.
O fotógrafo e escritor japonês Masaru Emoto fez diversas experiências com fotografias microscópicas da água submetida a determinados pensamentos humanos, palavras e a alguns tipos de músicas. As fotos revelam que alguns padrões de pensamento e emoções humanas são registrados e, de certa forma, retidos, pela água. Em algumas situações, as moléculas da água se organizaram de forma harmônica, simétrica, formando belas imagens, e em outras ocasiões, apresentaram uma imagem assimétrica, desarmônica e desorganizada, a depender do tipo de pensamento, emoção ou música. A água, tanto na homeopatia como na terapia floral, funciona como um veículo que retém e transporta essa energia, que será absorvida pela pessoa a ser tratada.
Fotografias Kirlian realizadas em sessões de imposição de mãos revelam que a aura, ou campo eletromagnético, da pessoa que impõe as mãos para doar energia bem como a aura daquele que recebe essa terapia sofrem visíveis e significativas alterações, durante e depois da ação do doador. Aliás, o que é essa aura, invisível aos olhos humanos, mas já perceptível por aparelhos, senão uma forma de energia?
Em pesquisas acadêmicas de diversas Universidades pelo mundo, como a de Yale e Oxford, concluiu-se que, quando um grupo de pessoas se dispõe a meditar com frequência, os índices de violência e criminalidade são reduzidas drasticamente na comunidade ao redor. Ou seja, o que acontece, em silêncio, na minha mente, influencia o mundo que me cerca, do mesmo modo como a música que se propaga pelo ar e as ondas que se propagam pelo mar. É energia que emitimos e captamos, segundo a lei de ressonância vibratória.
Cada um de nós é um foco de captação e emissão de energia. E, se tudo na natureza vibra, emite e recebe energia, nada mais sensato do que compreender que a ação terapêutica das chamadas terapias integrativas é real e racional.