Essa foi uma entrevista para o programa Café com Luz - Sarau, gravado em maio de 2016. Nele, eu apresento algumas de minhas composições. O entrevistador é o Maurício Curi, uma pessoa que admiro muito.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Renúncia
Texto de: Alexandre Paredes
Há quem renuncie à paz para ter mais bens;
e há quem renuncie aos bens para ter mais paz.
Há quem renuncie ao amor por amor à posse;
e há quem renuncie à posse por amor.
Há quem renuncie à sua essência para viver uma mentira;
e há quem renuncie às aparências para viver de verdade.
Há quem renuncie a tudo para viver uma paixão;
e há quem renuncie às paixões para viver com liberdade.
Há quem renuncie ao prazer em nome de uma felicidade;
e há quem renuncie à consciência por desacreditar dela.
Há quem renuncie à própria vida para viver a vida do outro;
e há quem renuncie à própria vida por amor à humanidade.
Há quem renuncie ao mundo para tentar estar com Deus;
e há quem renuncie a si mesmo para encontrá-LO no próximo.sábado, 14 de maio de 2016
Amor pleno
Poema de: Alexandre Paredes
Quem busca no outro
Sua outra metade
Não vive por inteiro
Nem ama de verdade
Não preenche o vazio
E o vazio lhe invade
Não ama a si mesmo
E ama pela metade
Se não sabes viver só
Só encontras solidão
No peito, sempre um nó
Mesmo em meio à multidão
Diante da tua soledade
Vê em teu próprio interior
Que, de algo maior, és parte
De onde parte o pleno amor
E de coração renovado
Vês o amor de outro
jeito
Em vez do outro
idealizado
Amas o outro imperfeito
Nesse ponto então renasces
Nasce em ti amor
verdadeiro
Amas o outro como ele é
mesmo
E não conforme a tua
vontade
Amando a todos por
inteiro
Encontras amor de
verdade
E no esquecimento de ti
mesmo
Descobres a felicidadequinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Milagres
Poema de: Alexandre Paredes
Por milagre, o que compreendeis?
O ato em que Deus derroga suas Leis?
Leis perfeitas, sábias, justas e eternas
Que vigem desde as mais remotas eras?
Sim - é claro! - Ele o poderia!
Mas a pergunta é: Por que Ele o faria?
Alguém, então, poderia nos dizer:
É para demonstrar todo o Seu poder
Fortalecer a fé daqueles que já creem
Abrir os olhos dos que ainda não veem
Mostrar a pequenez dos mais poderosos
Iluminar o mundo, confundir os orgulhosos
Lembrar ao homem que uma Mão o guia
Que lhe sustenta a saúde e o fio de sua vida
Mas seu poder não se revela a cada momento
Nas grandes obras que se operam no tempo?
De uma pequena semente, faz-se o carvalho
Na beleza da flor, repousa a gota de orvalho
De poeiras no espaço, nascem sóis e planetas
E um organismo se forma da união de gametas
Deus opera milagres debaixo do nosso nariz
E, ainda assim, muitos não curvam sua cerviz
Atribuindo ao acaso a força que nos governa
A inteligência do homem o tirou da caverna
Mas tem sido fonte de voluntária cegueira
E ninguém é forçado a ver o que não queira
Apesar da interseção do Alto e toda sua beleza
Os ditos milagres estão nas leis da natureza
Revelam que, em tudo, há a divina providência
Que, buscando Deus, encontramos Sua presença
Nos mostram que, para a fé, nada é impossível
E que, por trás do mundo, há um mundo invisível
Com a fé, o homem realiza maravilhas
Utilizando-se de leis até então desconhecidas
O avião que plana desafia a lei da gravidade
A medicina que cura é um verdadeiro milagre
A imagem que passa na TV parece até magia
E coisas de se espantar surgem da tecnologia
O mesmo ocorre com o dito sobrenatural
O que parece miraculoso é apenas natural
Quando se descobrem leis até então ignoradas
Que regem a matéria e sua relação com as almas
A fé continua sendo ainda o princípio motor
Mas o verdadeiro milagre é a força do amor
É ver o egoísta transformar seu coração
Após presenciar uma verdadeira boa ação
É ver na face de dor uma lágrima secar
Ao ouvir a voz amiga que vem lhe consolar
É nunca desistir de viver com bondade
Descobrir Deus, enfim, no amor-caridade
Por milagre, o que compreendeis?
O ato em que Deus derroga suas Leis?
Leis perfeitas, sábias, justas e eternas
Que vigem desde as mais remotas eras?
Sim - é claro! - Ele o poderia!
Mas a pergunta é: Por que Ele o faria?
Alguém, então, poderia nos dizer:
É para demonstrar todo o Seu poder
Fortalecer a fé daqueles que já creem
Abrir os olhos dos que ainda não veem
Mostrar a pequenez dos mais poderosos
Iluminar o mundo, confundir os orgulhosos
Lembrar ao homem que uma Mão o guia
Que lhe sustenta a saúde e o fio de sua vida
Mas seu poder não se revela a cada momento
Nas grandes obras que se operam no tempo?
De uma pequena semente, faz-se o carvalho
Na beleza da flor, repousa a gota de orvalho
De poeiras no espaço, nascem sóis e planetas
E um organismo se forma da união de gametas
Deus opera milagres debaixo do nosso nariz
E, ainda assim, muitos não curvam sua cerviz
Atribuindo ao acaso a força que nos governa
A inteligência do homem o tirou da caverna
Mas tem sido fonte de voluntária cegueira
E ninguém é forçado a ver o que não queira
Apesar da interseção do Alto e toda sua beleza
Os ditos milagres estão nas leis da natureza
Revelam que, em tudo, há a divina providência
Que, buscando Deus, encontramos Sua presença
Nos mostram que, para a fé, nada é impossível
E que, por trás do mundo, há um mundo invisível
Com a fé, o homem realiza maravilhas
Utilizando-se de leis até então desconhecidas
O avião que plana desafia a lei da gravidade
A medicina que cura é um verdadeiro milagre
A imagem que passa na TV parece até magia
E coisas de se espantar surgem da tecnologia
O mesmo ocorre com o dito sobrenatural
O que parece miraculoso é apenas natural
Quando se descobrem leis até então ignoradas
Que regem a matéria e sua relação com as almas
A fé continua sendo ainda o princípio motor
Mas o verdadeiro milagre é a força do amor
É ver o egoísta transformar seu coração
Após presenciar uma verdadeira boa ação
É ver na face de dor uma lágrima secar
Ao ouvir a voz amiga que vem lhe consolar
É nunca desistir de viver com bondade
Descobrir Deus, enfim, no amor-caridade
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Divino e Humano
Texto de: Alexandre Paredes
Em toda parte, em todas as culturas e povos, encontraremos traços da presença de Deus entre os homens, mas, como ainda estamos muito distantes da comunhão perfeita com nosso Pai, há sempre que fazermos a distinção daquilo que vem de Deus e o que vem dos homens.
De tempos em tempos, Instrutores Espirituais vêm ao plano físico
ensinar-nos valores morais; o homem, por sua vez, instituiu o moralismo.
Prepostos do Alto, no transcorrer dos séculos, trazem-nos as luzes
da verdade; o ser humano, por outro lado, estabeleceu os dogmas.
Embaixadores Celestes, em todas as épocas e regiões do planeta,
encarnados na figura de pessoas simples, mostram-nos o caminho e
exemplificam-nos a virtude; o homem criou os cultos exteriores.
Deus criou-nos à sua imagem e semelhança, mas, no caminho inverso,
temo-Lo feito à nossa imagem e semelhança, imaginando-o como um Senhor com
todas as imperfeições humanas, vingativo, cruel, que deve ser temido, em vez de
amado.
A Sua palavra encontra-se por toda parte e está grafada na
consciência de cada criatura, mas nós pretendemos aprisioná-la em livros
sagrados, como se ela pertencesse a uma só cultura, um só povo escolhido,
privilegiado.
Nosso Pai que está nos céus enviou-nos Jesus; nós O crucificamos,
ou, muitas vezes, O esquecemos.
Jesus trouxe-nos a Boa Nova, esse maravilhoso compêndio de
ensinamentos para uma vida feliz entre os homens; Ele ensinou-nos e
exemplificou-nos o amor nas praças públicas, no alto do monte, na casa de um
pescador, num barco; porém temos escondido esse código de leis eternas dentro
de igrejas e monastérios.
O Pai Celestial criou a oração como forma simples e cristalina de nos
comunicarmos com Ele, por meio do pensamento; os homens, de outro modo,
instituíram o sacerdócio, interpondo representantes entre Ele e nós, esquecidos
de que Ele é quem escolhe Seus representantes, e não nós.
Em toda parte, em todas as culturas e povos, encontraremos traços da presença de Deus entre os homens, mas, como ainda estamos muito distantes da comunhão perfeita com nosso Pai, há sempre que fazermos a distinção daquilo que vem de Deus e o que vem dos homens.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Verdade e vida
Texto de: Alexandre Paredes
Diante do interesse, argumentos não interessam.
Para quem quer a ilusão, a verdade é inconveniente.
Onde impera a fé cega, a razão não é bem-vinda.
Perante o preconceito, conceitos novos nada valem.
Em quem a paixão vigora, o bom senso não tem vez.
Quando o egoísmo predomina, o senso de justiça se distorce.
Em face do orgulho desmedido, a consciência se entorpece.
Mas onde há boa vontade, a razão se ilumina.
Em quem busca o bem, o amor aquece a vida.
Para quem vive o amor, a verdade é força viva.
Ao que reconhece sua ignorância, o orgulho não obscurece a vista.
E quando se vencem as barreiras do ego, a sabedoria se conquista.
Diante do interesse, argumentos não interessam.
Para quem quer a ilusão, a verdade é inconveniente.
Onde impera a fé cega, a razão não é bem-vinda.
Perante o preconceito, conceitos novos nada valem.
Em quem a paixão vigora, o bom senso não tem vez.
Quando o egoísmo predomina, o senso de justiça se distorce.
Em face do orgulho desmedido, a consciência se entorpece.
Mas onde há boa vontade, a razão se ilumina.
Em quem busca o bem, o amor aquece a vida.
Para quem vive o amor, a verdade é força viva.
Ao que reconhece sua ignorância, o orgulho não obscurece a vista.
E quando se vencem as barreiras do ego, a sabedoria se conquista.
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Corrupção
Poema de: Alexandre Paredes
Por causa da corrupção
Nosso dinheiro vai para contas lá fora
A verba devida não chega à escola
Enquanto os jovens se perdem na droga
Os hospitais vivem à míngua
O paciente agoniza na fila
E o trabalhador não tem vida digna
Em meio à corrupção
Há total inversão de valores
O que vigora é a troca de favores
Os bons e honestos são vistos como bobos
Os bens de todos se tornam os bens de poucos
A riqueza é prêmio da esperteza e preguiça
Em vez do talento, esforço e conquista
Mas como nasce a corrupção?
Cada um de nós traz em si seu resquício
Na troca do voto por um benefício
Na falta ao trabalho inventando desculpa
É levar troco a mais e nem sentir culpa
Reduzir o imposto mascarando a declaração
Advogar a mentira para não pagar pensão
Não é só na política que há corrupção
A gente a vê no cidadão da esquina
Que se livra da multa pagando propina
A gente a encontra no aluno da escola
Que passa de ano por meio da cola
Naquele que mostra carteirinha falsificada
Para entrar no cinema e pagar meia entrada
Ninguém suporta mais essa tal corrupção
Então, comecemos agora uma nova campanha
Pra combater na raiz essa praga tamanha
Antes de bradar nas ruas, nos olhemos primeiro
Antes de condenar, nos miremos no espelho
Para ver se, em nós, também reside este mal
E não só para sair bem, de cara pintada, na rede social
Por causa da corrupção
Nosso dinheiro vai para contas lá fora
A verba devida não chega à escola
Enquanto os jovens se perdem na droga
Os hospitais vivem à míngua
O paciente agoniza na fila
E o trabalhador não tem vida digna
Em meio à corrupção
Há total inversão de valores
O que vigora é a troca de favores
Os bons e honestos são vistos como bobos
Os bens de todos se tornam os bens de poucos
A riqueza é prêmio da esperteza e preguiça
Em vez do talento, esforço e conquista
Mas como nasce a corrupção?
Cada um de nós traz em si seu resquício
Na troca do voto por um benefício
Na falta ao trabalho inventando desculpa
É levar troco a mais e nem sentir culpa
Reduzir o imposto mascarando a declaração
Advogar a mentira para não pagar pensão
Não é só na política que há corrupção
A gente a vê no cidadão da esquina
Que se livra da multa pagando propina
A gente a encontra no aluno da escola
Que passa de ano por meio da cola
Naquele que mostra carteirinha falsificada
Para entrar no cinema e pagar meia entrada
Ninguém suporta mais essa tal corrupção
Então, comecemos agora uma nova campanha
Pra combater na raiz essa praga tamanha
Antes de bradar nas ruas, nos olhemos primeiro
Antes de condenar, nos miremos no espelho
Para ver se, em nós, também reside este mal
E não só para sair bem, de cara pintada, na rede social
sábado, 8 de agosto de 2015
Superação
Texto de: Alexandre Paredes.
Na aspereza do caminho, aparamos nossas arestas.
Com as pedras que nos atirem, podemos construir as edificações mais belas.
Nas maiores dificuldades, encontramos as grandes oportunidades.
Nas lutas mais acerbas, exercitamos nossa capacidade de vencer.
Nos momentos de crise, extraímos de nós recursos até então desconhecidos.
Em meio às trevas mais densas, descobrimos nossa luz adormecida.
Diante do pior, revelamos nossa capacidade de ser melhor.
Nas dores mais profundas, deparamo-nos com as maiores consolações.
Quando mais nos perdemos, é quando mais procuramos o sentido de tudo.
E, quando tudo parece perder o sentido, é que vamos ao encontro da verdade.
Na aspereza do caminho, aparamos nossas arestas.
Com as pedras que nos atirem, podemos construir as edificações mais belas.
Nas maiores dificuldades, encontramos as grandes oportunidades.
Nas lutas mais acerbas, exercitamos nossa capacidade de vencer.
Nos momentos de crise, extraímos de nós recursos até então desconhecidos.
Em meio às trevas mais densas, descobrimos nossa luz adormecida.
Diante do pior, revelamos nossa capacidade de ser melhor.
Nas dores mais profundas, deparamo-nos com as maiores consolações.
Quando mais nos perdemos, é quando mais procuramos o sentido de tudo.
E, quando tudo parece perder o sentido, é que vamos ao encontro da verdade.
sábado, 1 de agosto de 2015
Comece sendo você mesmo
Texto: Alexandre Paredes
Se você
quer mudar, comece sendo você mesmo. Não esse você que você pensa conhecer, mas esse você que ainda precisa ser descoberto.
A maior aventura de nossas vidas
ainda é o autodescobrimento.
Nosso maior desafio é
aceitarmo-nos e amarmo-nos tal qual somos.
Vivemos à procura do que
deveríamos ser, ou do que esperam de nós, e acabamos nos perdendo de nós
mesmos.
Acabamos acreditando na fantasia
que criamos sobre nós mesmos, na máscara que usamos para disfarçar nossas
inseguranças e injunções interiores, e a idolatramos. Somos, para o mundo,
ainda, a propaganda do que gostaríamos de ser, mas que ainda não somos de fato.
No entanto, um dia a máscara cai
e a verdade aparece, e, quando não estamos preparados para ela, fugimos em
busca de novas ilusões.
A moda dita para nós como devemos
nos vestir, e o mercado, o que devemos ter, mas não precisamos de tantas roupas, nem de tantos sapatos, nem de automóveis
tão caros, nem de casas luxuosas.
Criamos necessidades que não
temos, para parecer o que não somos, para mostrar uma felicidade que não
possuímos ainda, pois, quando o móvel de nossas ações é o mundo das aparências
ou o que os outros vão pensar, nos distanciamos da única felicidade real: aquela
que vem de dentro.
Estamos sempre perseguindo um
padrão de beleza irreal, de pessoas que aparecem em capas de revista. No
entanto, essas mesmas pessoas que são modelos para nós, de modo geral, impõem a
si mesmas e à sua vida sérias restrições, para exalar ao mundo o perfume da
ilusão de uma plenitude e realização que beiram o vazio. Afinal, após a beleza
passar, o que resta?
Buscamos nos mirar naqueles que
são nossos modelos de sucesso, mas desconhecemos suas angústias interiores e o
preço que pagaram para estarem onde estão. Nem sempre o sucesso perante o mundo
é o sucesso perante nós mesmos.
Construímos a idéia de que o
sucesso é alcançar o topo, uma posição de destaque no meio social. Isto
significaria que somente alguns poucos executivos de empresa, pessoas bem
sucedidas nos negócios, no meio científico ou religioso, pessoas belas ou
endinheiradas, famosas ou de grande talento seriam as bem sucedidas, enquanto
todo o resto vive uma corrida ansiosa rumo àquele topo que nunca chega, e
quando chega, não traz a felicidade almejada.
Por isso, a extrema angústia em
que vivemos mergulhados no mundo de hoje: vivemos à cata de miragens, buscamos
o inalcançável e quando chegamos lá, nem sempre encontramos o que buscávamos.
A verdade é que tudo isso é reflexo do mundo que
criamos, mundo ditado pelo mercado, mundo da competição, onde o sucesso e a felicidade
são reservados aos melhores, a poucos infelizes invejados, mundo da
coisificação de valores (tais como a amizade transformada em presentes, o da
felicidade transformada em bens de consumo, o da boa educação transformada em
boas escolas e boas condições financeiras), mundo da valorização e da precificação
das coisas, enquanto os valores reais, verdadeiros, ficam para depois.quinta-feira, 28 de maio de 2015
Síntese
Texto de: Alexandre Paredes
Perturbados, perturbamos.
Iluminados, iluminamos.
Quem só reclama... é só.
Quem tudo divide... tudo multiplica.
Quem não serve... não serve.
Quem ama encontra amor.
Revidar, reviver a dor.
Perdoar, reviver e dar.
Quem tem fé não se perde.
Quem vive a fé se salva.
Saber muito é muito pouco.
Aprender é infinito.
Endeusados, desumanos.
Ser humano, ser divino.
Perturbados, perturbamos.
Iluminados, iluminamos.
Quem só reclama... é só.
Quem tudo divide... tudo multiplica.
Quem não serve... não serve.
Quem ama encontra amor.
Revidar, reviver a dor.
Perdoar, reviver e dar.
Quem tem fé não se perde.
Quem vive a fé se salva.
Saber muito é muito pouco.
Aprender é infinito.
Endeusados, desumanos.
Ser humano, ser divino.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Quando a tempestade passar
Poema de: Alexandre Paredes
Quando a tempestade passar
Quero ver contigo o amanhecer
Olhar de novo o teu olhar
Revendo o novo a florescer
Quando a tempestade passar
Quero em teus braços me perder
E nos teus passos reencontrar
O melhor lugar pra se viver
Quando a tempestade passar
Vem comigo contar estrelas
E não, relembrar nossas tristezas
Pois que o melhor ainda virá
Em meio à tempestade em alto mar
Muitos nadas parecem muito
Poucos nadas são quase tudo
E pouco me resta, senão... te amar
Quando a tempestade passar
Quero ver contigo o amanhecer
Olhar de novo o teu olhar
Revendo o novo a florescer
Quando a tempestade passar
Quero em teus braços me perder
E nos teus passos reencontrar
O melhor lugar pra se viver
Quando a tempestade passar
Vem comigo contar estrelas
E não, relembrar nossas tristezas
Pois que o melhor ainda virá
Em meio à tempestade em alto mar
Muitos nadas parecem muito
Poucos nadas são quase tudo
E pouco me resta, senão... te amar
domingo, 8 de março de 2015
Rastros
Poema de: Alexandre Paredes
Olhei pra trás e não vi nada
Apenas pegadas... pegadas sem fim
Deixadas nas areias do tempo
Levadas pela força do vento
Apenas pegadas... pegadas enfim
Olhei pra trás e não vi nada
Somente pegadas... rastros de mim
Não vi se eu era rico ou se era pobre
Se fui plebeu ou se fui nobre
Mas apenas se eu era feliz
Olhei pra trás e vi pegadas
Marcas do que fui e do que fiz
Não vi se era prefeito ou empresário
Nem o que vesti, nem saldo bancário
Mas apenas o que eu aprendi
Olhei pra trás e só vi marcas
De tudo o que me levou até aqui
Não vi se eu fiz muito ou fiz sucesso
Se eu era culto ou se era belo
Mas só o bem que fiz enquanto vivi
De tudo o que vi de minhas marcas
Só restou o que me fez hoje ser assim
Não vi meu nome, nem meus títulos
Nem meus diplomas, nem currículos
Eu só vi mesmo... é se eu vivi
Olhei pra trás e não vi nada
Apenas pegadas... pegadas sem fim
Deixadas nas areias do tempo
Levadas pela força do vento
Apenas pegadas... pegadas enfim
Olhei pra trás e não vi nada
Somente pegadas... rastros de mim
Não vi se eu era rico ou se era pobre
Se fui plebeu ou se fui nobre
Mas apenas se eu era feliz
Olhei pra trás e vi pegadas
Marcas do que fui e do que fiz
Não vi se era prefeito ou empresário
Nem o que vesti, nem saldo bancário
Mas apenas o que eu aprendi
Olhei pra trás e só vi marcas
De tudo o que me levou até aqui
Não vi se eu fiz muito ou fiz sucesso
Se eu era culto ou se era belo
Mas só o bem que fiz enquanto vivi
De tudo o que vi de minhas marcas
Só restou o que me fez hoje ser assim
Não vi meu nome, nem meus títulos
Nem meus diplomas, nem currículos
Eu só vi mesmo... é se eu vivi
sexta-feira, 6 de março de 2015
A Diferença
Texto de: Alexandre Paredes
Vida sem Deus um dia perde o sentido.
Vida com Deus é renascer a cada dia.
Amor sem Deus converte-se em ódio ou indiferença.
Amor com Deus conduz-nos à plena felicidade.
Prazer sem Deus transmuta-se em dor.
Prazer com Deus é alegria de viver.
Dor sem Deus se dilata.
Dor com Deus nos transforma.
Ciência sem Deus constrói a bomba homicida.
Ciência com Deus produz a medicina que cura.
Religião sem Deus é só culto exterior, fanatismo e hipocrisia.
Religião com Deus é fé viva e vida no bem.
Educação sem Deus é verniz.
Educação com Deus é Deus no coração.
Vida sem Deus um dia perde o sentido.
Vida com Deus é renascer a cada dia.
Amor sem Deus converte-se em ódio ou indiferença.
Amor com Deus conduz-nos à plena felicidade.
Prazer sem Deus transmuta-se em dor.
Prazer com Deus é alegria de viver.
Dor sem Deus se dilata.
Dor com Deus nos transforma.
Ciência sem Deus constrói a bomba homicida.
Ciência com Deus produz a medicina que cura.
Religião sem Deus é só culto exterior, fanatismo e hipocrisia.
Religião com Deus é fé viva e vida no bem.
Educação sem Deus é verniz.
Educação com Deus é Deus no coração.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Quando a dor bater à tua porta
Poema de: Alexandre Paredes

Quando a dor bater à tua porta
Não te entregues ao lamento ou à revolta
Acende a luz da fé em teu caminho
Não te esqueças de que nunca estás sozinho
Lembra que o amor do Pai nunca se esgota
E que Ele nunca abandona o seu filho
Quando a dor bater à tua porta
Pensa que a vida será sempre uma escola
Em que o tempo nos ensina a viver
E a descobrir a paz que vive em nosso ser
Cada aflição é apenas uma prova
E cada lição, oportunidade de crescer
Quando a dor bater à tua porta
É hora de deixar o que não importa
Relembrar os valores verdadeiros
Reconhecer nossos erros costumeiros
Meditar sobre o que ainda nos falta
Pois nossos males nascem de nós mesmos
Quando a dor bater à tua porta
Observa os que estão à tua volta
Não penses ser maior teu aguilhão
Pois que no mundo cada um tem sua cota
De amarguras, sacrifício e expiação
Nessa escalada que nos leva à ascensão
Mas se a tormenta não te visita por agora
Dispõe-te a amar a quem anda contigo
Procura aproveitar a bênção desta hora
E oferece a alguém o teu ombro amigo
Para que teu coração encontre abrigo
Quando a dor bater à tua porta

Quando a dor bater à tua porta
Não te entregues ao lamento ou à revolta
Acende a luz da fé em teu caminho
Não te esqueças de que nunca estás sozinho
Lembra que o amor do Pai nunca se esgota
E que Ele nunca abandona o seu filho
Quando a dor bater à tua porta
Pensa que a vida será sempre uma escola
Em que o tempo nos ensina a viver
E a descobrir a paz que vive em nosso ser
Cada aflição é apenas uma prova
E cada lição, oportunidade de crescer
Quando a dor bater à tua porta
É hora de deixar o que não importa
Relembrar os valores verdadeiros
Reconhecer nossos erros costumeiros
Meditar sobre o que ainda nos falta
Pois nossos males nascem de nós mesmos
Quando a dor bater à tua porta
Observa os que estão à tua volta
Não penses ser maior teu aguilhão
Pois que no mundo cada um tem sua cota
De amarguras, sacrifício e expiação
Nessa escalada que nos leva à ascensão
Mas se a tormenta não te visita por agora
Dispõe-te a amar a quem anda contigo
Procura aproveitar a bênção desta hora
E oferece a alguém o teu ombro amigo
Para que teu coração encontre abrigo
Quando a dor bater à tua porta
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Comunicação
Texto de: Alexandre Paredes
O que você quis dizer
não foi exatamente o que você disse.
E o que você disse
não foi o que realmente o outro escutou.
E o que você não queria dizer de jeito nenhum
ficou subentendido nas entrelinhas.
O que a gente cala
o corpo fala.
E o que a gente fala
vai muito além das nossas palavras;
transparece nos gestos e jeitos, silêncios e timbres, posturas e olhares.
Aquilo que a gente mais fala que é
é o que a gente ainda tem dificuldade de ser.
As coisas que mais falamos dos outros
são as que mais revelam quem nós somos de fato.
Nossas palavras falam menos do que nossas ações.
E nossas ações formam o livro da nossa existência.
Mas cada um só lê do livro da vida do outro segundo o que traz em si mesmo.
E cada um só escuta até o limite do que quer ou está preparado para ouvir.
O que você quis dizer
não foi exatamente o que você disse.
E o que você disse
não foi o que realmente o outro escutou.
E o que você não queria dizer de jeito nenhum
ficou subentendido nas entrelinhas.
O que a gente cala
o corpo fala.
E o que a gente fala
vai muito além das nossas palavras;
transparece nos gestos e jeitos, silêncios e timbres, posturas e olhares.
Aquilo que a gente mais fala que é
é o que a gente ainda tem dificuldade de ser.
As coisas que mais falamos dos outros
são as que mais revelam quem nós somos de fato.
Nossas palavras falam menos do que nossas ações.
E nossas ações formam o livro da nossa existência.
Mas cada um só lê do livro da vida do outro segundo o que traz em si mesmo.
E cada um só escuta até o limite do que quer ou está preparado para ouvir.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Natal com Jesus
Poema de: Alexandre Paredes
Imagem: O Príncipe da Paz, pintura de Akiane Kramariki
Mestre Jesus, mais uma vez é Natal
Que melhor presente podemos dar em teu aniversário
Senão o de nos reconciliarmos com nosso adversário
E o de oferecer o bem àquele que nos fez mal?
Qual será a melhor forma de comemorar
De relembrar a beleza de tua passagem entre nós
Senão a de, por instantes, podermos compartilhar
O nosso tempo com aqueles que vivem sós?
Quão maravilhosa será a nossa ceia
Se, junto com cada embrulho que se abra
Se, além do vinho, do peru e da mesa cheia
Pudermos nos embriagar com tua palavra!
Senhor, nosso modelo e guia
Onde poderemos encontrar maior alegria
Senão no interior de nosso próprio coração
Quando soubermos praticar, de fato, o perdão?
Como será grande a nossa festa
Se deixarmos escapar por alguma fresta
Nossos sentimentos mais nobres, adormecidos
Aprendendo a amar até mesmo nossos inimigos!
Sei que não nos faltará a tua presença
Quando abrirmos as portas de nosso lar
À compreensão, à bondade e à benevolência
E quando fizermos do amor o nosso próprio altar
Mas essa data será ainda mais bela
Quando cada ser humano aqui na Terra
Lembrar-se do Evangelho com mais frequência
E viver o Natal em cada dia de sua existência
Imagem: O Príncipe da Paz, pintura de Akiane Kramariki
Mestre Jesus, mais uma vez é Natal
Que melhor presente podemos dar em teu aniversário
Senão o de nos reconciliarmos com nosso adversário
E o de oferecer o bem àquele que nos fez mal?
Qual será a melhor forma de comemorar
De relembrar a beleza de tua passagem entre nós
Senão a de, por instantes, podermos compartilhar
O nosso tempo com aqueles que vivem sós?
Quão maravilhosa será a nossa ceia
Se, junto com cada embrulho que se abra
Se, além do vinho, do peru e da mesa cheia
Pudermos nos embriagar com tua palavra!
Senhor, nosso modelo e guia
Onde poderemos encontrar maior alegria
Senão no interior de nosso próprio coração
Quando soubermos praticar, de fato, o perdão?
Como será grande a nossa festa
Se deixarmos escapar por alguma fresta
Nossos sentimentos mais nobres, adormecidos
Aprendendo a amar até mesmo nossos inimigos!
Sei que não nos faltará a tua presença
Quando abrirmos as portas de nosso lar
À compreensão, à bondade e à benevolência
E quando fizermos do amor o nosso próprio altar
Mas essa data será ainda mais bela
Quando cada ser humano aqui na Terra
Lembrar-se do Evangelho com mais frequência
E viver o Natal em cada dia de sua existência
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Bem estar
Poema e Fotografia: Alexandre Paredes
Bem estar é...
estar bem, onde você estiver
estar de bem com quem você é
estar bem o onde o bem está
Bem estar é corpo e alma
Encher o peito e esvaziar a mente
Encontrar em si sossego e calma
Sentir-se em paz com o que se sente
Mas se o "estar" é transitório
O bem é permanente
Se o "estar" é ilusório
O bem, real, pra sempre
O "estar" é o que vem pra nós
Passa e vai pra frente
O bem é o que sai de nós
Vive e fica com a gente
Bem estar é...
estar bem, onde você estiver
estar de bem com quem você é
estar bem o onde o bem está
Bem estar é corpo e alma
Encher o peito e esvaziar a mente
Encontrar em si sossego e calma
Sentir-se em paz com o que se sente
Mas se o "estar" é transitório
O bem é permanente
Se o "estar" é ilusório
O bem, real, pra sempre
O "estar" é o que vem pra nós
Passa e vai pra frente
O bem é o que sai de nós
Vive e fica com a gente
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Doce
Poema e Fotografia: Alexandre Paredes
Mel...
Que ser é esse que Deus colocou em nosso caminho!
Tão dócil, tão terno, tão especial...
Sem palavras, nos ensinou a dar e receber carinho
E, com o seu olhar ingênuo, puro, quase angelical
Nos fez lembrar que, mesmo num corpo pequenino,
Através da alma de um simples animal
Podemos ver o amor que emana de nosso Pai Celestial
Não queríamos que você fosse...
Mas, já que chegou sua hora de partir
Diga a todos os que lhe receberem aí
domingo, 5 de outubro de 2014
Entrevista para a FEB
Essa foi uma entrevista que dei para o Programa Espiritismo e Arte.
No programa, eu falo do meu trabalho musical e como a arte me ajudou na minha vida.
sábado, 23 de agosto de 2014
Moradas do Infinito
Poema de: Alexandre Paredes
Nessa
grande abóboda azul celeste
Que
presente, Senhor, que, deste amor, nos deste!
Trilhões
de estrelas vagando no espaço
E
o homem, inquieto, pergunta cá embaixo
Pela
voz da ciência ou filosofia, em prosa ou verso
Estaremos
sozinhos na imensidão desse Universo?
Nesse
oceano cósmico, que é a Terra afinal?
Senão
pequena morada onde ainda impera o mal
Acolhedora
escola para alunos aplicados ou rebeldes
Apenas
de passagem por grosseiras vestes
Descortinando
a verdade, a grandeza e a luz
Que
encerram a vida e as palavras de Jesus
Um
simples olhar para fora nos leva
A
compreender não ser única a nossa esfera
Que
possa abrigar a beleza da vida e da inteligência
Poderia
Deus em toda sua magnificência
Criar
galáxias, planetas, sóis e quasares
Para
fazer destes estéreis e vazios lugares?
Um
simples olhar para dentro nos faz
Entender
que para a felicidade e a paz
É
necessário passar ainda por muitos degraus
Por
isso, há mundos voltados à redenção dos maus
Enquanto
há outros, como os Elíseos da alegoria,
Para os que já conquistaram o amor e a sabedoria
Alhures
há, ainda, mundos primitivos
Destinados
a espíritos recém-nascidos
Simples
e ignorantes do bem e do mal
Que,
um dia, habitarão um mundo celestial
Após muitos milênios e eras de evolução
Pois
o bem supremo é o objetivo da Criação
Se
telescópios e sondas não conseguem enxergar
A
vida que se espreme em todo lugar
É
porque a matéria se exprime em muitas direções
É
porque ela existe em múltiplas dimensões
E
o que hoje nos parece inabitado e deserto
É
um mundo de seres e coisas a ser descoberto
Muito
mais do que ampliar nossas lentes
Precisamos
abrir mais nossos corações e mentes
Para
entender que nada existe por obra do acaso
E
o que vemos desde o final do ocaso
Até
o esplendor de cada alvorecer
Tudo,
enfim, tem uma razão de ser
Assinar:
Postagens (Atom)