terça-feira, 23 de outubro de 2012

Grandezas

Texto de: Alexandre Paredes


Mais belo do que a sinfonia dos astros na imensidão do Universo?... Somente o canto dos pássaros.

Maior do que os rios, mares e oceanos?... Uma lágrima de esperança.

Mais profundo do que a vastidão do espaço infinito,... somente o coração humano.

Mais grandioso do que todas as obras da ciência e da tecnologia,... um instante de felicidade.

Mais imponente do que todas as grandezas humanas juntas,... a humildade de um homem.

Mais poderosa do que a soma de todos os males da vida?... A fé.

Mais majestosa do que todas as trevas do mundo,... uma vela acesa.

Mais forte do que a morte?... A vida.

Maior do que todas as obras da Criação reunidas?... Somente o amor.

Maior do que o amor?... Só Deus.

Maior do que Deus?... Só Seu amor por nós.




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A Deus


Poema de: Alexandre Paredes
Dedicado ao meu pai, Flávio Paredes – *19/11/1939 - +13/10/2012

Pai,
Que bom saber que a vida continua
Que aí, do outro lado da rua
A vida prossegue, mais viva e bela do que nunca
Que após tantos anos de luta
Você terá o descanso merecido
Abraçando de novo o serviço com o Cristo
Na alegria do trabalho abnegado
Pois, pra você, sei que o inferno seria ficar parado
No ócio de um céu imaginário

Bom saber que você só atravessou a porta
Que leva para outra estação
Que você não se foi para longe; está perto
Apenas está em outra dimensão
Bom saber que o reencontro é inevitável
Com aqueles nossos entes bem amados
Que um dia partiram, deixando-nos na retaguarda
Bom saber que o verdadeiro amor entre almas é inseparável
E, para elas, o tempo, a distância e a morte não são nada

Assim, para quem fica o fardo parece mais leve
Bom saber que o adeus, na verdade, é somente um “até breve”
Bom saber que agora e sempre sua alma está entregue
A Deus


domingo, 7 de outubro de 2012

Cidadão do mundo

Letra e Música: Alexandre Paredes


Show em Teresina (PI), pelo ENARTE, Teatro da ALEPI/PI, dia 06/AGO/2012.



2a. Faixa do CD Era de Luz, lançado em 2002.



Cidadão do mundo

O que é o meu país
Senão um lugar cheio de terras coloridas
E de linhas imaginárias
Onde as pessoas dormem nas ruas
Comem pelo chão
Outras vivem em mansões
Mas todas precisam do mesmo pão.

Seja nossa Pátria nossa Mãe
Mas seja também
A certeza de que ninguém está só
Nessa longa caminhada
Que somente acabará
Quando não houver mais nada
Mais nada...
Nada a partilhar.

Quando não houver mais nada...
Quando não houver mais nada...
Quando não houver mais nada a partilhar.

O que é o meu planeta
Senão um lugar cheio de guerras,
De bandeiras coloridas
E imaginárias
Lutam todos pelas mesmas causas
Sofrem da mesma dor
No entanto a nossa cor
E as religiões separam os corações

Que buscam a mesma paz
Mas brigam sem explicação
Pois o Deus é o mesmo Deus
Que fala a Bíblia e o Alcorão
Ou em qualquer canção de paz
Nas plantas e nos animais
No pôr do sol
Falando a linguagem do amor.

E quando não houver mais nada,
Quando não houver mais nada,
Falemos a linguagem do amor

Quando não houver mais nada...
Quando não houver mais nada...
Só nos restará o amor.