sábado, 28 de janeiro de 2012

Fim dos tempos

Poema de: Alexandre Paredes


Terceiro milênio (1), gloriosa transição
Prevista pelos Maias muitos séculos atrás
De um mundo de prova, dor e expiação
Para a era de regeneração, esperança e paz

Não há o que temer nesses tempos de turbulência
Nem a onda que varre, nem o chão que treme
Nem a força da maldade, da corrupção ou da violência
Pois, se a casa está mudando, é Jesus quem está no leme

A nossa Terra é só mais um mundo-escola
Dentre outros tantos que existem por aí
E os que persistem ainda no mal, na sombra e na revolta
Por ora, não mais poderão renascer aqui

Serão levados a outras estâncias
Como Adão e Eva, expulsos do paraíso
Exilados em mundos primitivos
Para despertarem do egoísmo, insanidade e arrogância

Na casa do Pai há muitas moradas
Todas elas habitadas por espíritos em evolução
É o Universo, com seus planetas, estrelas e galáxias
E não apenas um céu bonito para enfeitar nossa visão

Deus é Pai de justiça e de misericórdia
E o Mestre disse que nenhuma ovelha do rebanho se perderia
Pra quem espera a salvação ou a perdição em algum dia
Saiba que Ele jamais fecha sua porta

Se há perdição, isto ocorre só temporariamente
Pois, um dia, o pecador se arrepende
Revive quantas vezes e em quantos mundos for preciso
Até que conquiste em si o amor para poder habitar o paraíso

Por que esperar o fim do mundo
Se a casa do Pai é o Universo infinito?
Trabalhemos hoje pela paz com afinco
Quem serve ao Cristo não perde um só segundo
  
Se haverá um fim, será o de um grande ciclo
O fim dos tempos de guerra, fome e desigualdade
O fim da era de crimes e doenças de todo tipo
E o início de um tempo de fé e fraternidade

Os anjos não descerão dos céus de forma espetacular
Mas espíritos de luz virão de seus mundos resplandecentes
Vestir a túnica de carne temporariamente
Para então novamente o bem nos exemplificar

Muitos deles já estão ou estiveram entre nós
Como irmãos mais velhos, relembrar-nos as mesmas lições
Renovar as artes, as ciências e as religiões
E implantar nos corações a certeza de que nunca estamos sós

O Reino dos Céus não virá com aparência exterior
É conquista íntima de cada criatura
E pra quem espera a nova era sem nenhuma luta
Lembre do calvário e da cruz do nosso querido Salvador

Que cada uma dê então a sua cota de serviço
Esforço, perseverança, exemplo e sacrifício
Pois o novo mundo é para aqueles que vivem o amor
E não para os que apenas dizem “Senhor, Senhor!”

Sejamos assim os trabalhadores da última hora
Com a certeza de que somente a verdadeira caridade
Garantirá o lugar aos justos na hora da verdade

Então não deixemos para amanhã o que devemos fazer agora



(1) Originalmente, o poema se intitulava 2012, como forma de abordar o fenômeno 2012, quando havia uma grande expectativa em relação ao fato de o calendário Maia terminar em 21/12/2012. O texto falava de forma poética, simbólica, de que a transição a que se refere o poema ocorreria em 2012. Mas, na verdade, há comunicações espirituais por médiuns respeitáveis de que o processo de transição iniciou-se em 2010. Quando da comemoração dos 100 anos do nascimento do médium Chico Xavier, no Congresso Espírita Brasileiro, Bezerra de Menezes falou pela psicofonia do médium Divaldo Franco que, naquele momento, o planeta passava para a era de Regeneração. Segundo Chico Xavier, no Programa Pinga Fogo, no início da década de 70, o espírito Emmanuel teria dito que a Terra estaria completamente transformada em 2057. Isso nos leva a crer que essa transição ocorrerá nesse período entre 2010 e 2057 (Nota do Autor).

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